sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Aprendendo sobre as diferenças



Festa de Formatura



Sugestão de Festa de Formatura para os alunos da Classe de Alfabetização.

Solenidade de entrega dos diplomas, juramento, o discurso feito por um aluno ou aluna.
As palavras da diretora e algumas músicas que tenham a ver com o momento em que estam vivendo.
Ao som de bonitas músicas, cada formando recebe um anel de formatura, colocado em seu dedinho por uma pessoa querida, escolhida por ele.

Logo após, festa com salgados, refrigerantes e um gostoso bolo, cortado ao som de parabéns.

Além do diploma, os alunos do CA podem ganhar um livrinho de formatura com fotos da escola, da turminha, da professora, das atividades da turma, ou livro de história infantil.

É sempre muito gratificante ver a satisfação dos pais diante do sucesso de seus filhos.




Consciência negra


Meninos de todas as cores...

Era uma vez um menino branco chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:
É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce,
porque é branco o leite, tão saboroso,
porque é branca a neve, tão linda.
Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos eram amarelos. Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus, que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo
porque é amarelo o Sol
e amarelo o girassol
mais a areia da praia.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba que, como os outros meninos pretos, dizia:
É bom ser preto
como a noite
preto como as azeitonas
preto como as estradas que nos levam para
toda a parte.
O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.
Escolheu para brincar aos índios um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:
É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.
O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:
É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como um chocolate.
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o Sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.
Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.
Meninos de todas as cores, Luísa Ducla Soares
Aventura das Letras
Porto, Porto Editora, 2003

Consciência negra - Menina bonita



1) Leia com atenção:
Menina bonita do laço de fita

(Ana Maria Machado)

Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos dela pareciam duas azeitonas pretas, daquelas bem brilhantes.
Os cabelos eram enroladinhos e bem negros, feito fiapos da noite. A pele era escura e lustrosa, que nem o pêlo da pantera negra quando pula na chuva.
Do lado da casa dela morava um coelhinho branco.
O coelho era apaixonado pela cor da menina, e queria descobrir como ficar negro.
No final, o coelho entendeu que cada um tem a cor herdada de seus antepassados. E que para ter uma filha pretinha como a menina teria que casar-se com uma coelha "escura como a noite".


2) Responda:

a) Como eram os olhos da menina?



b) Como eram os cabelos da menina?



c) Quem morava do lado da casa da menina?



d) O que o coelho queria descobrir?




Produção de texto: Desenho e descrição do rosto de pessoas negras importantes para os alunos.

* Música: Incandescente ser – Cidade negra (Ouvir e cantar)


INCANDESCENTE SER – Cidade negra

Acredito eu que as coisas estão em
transformação
Acredito que, dentro do ser, há solução
Quem sabe a verdade tem explicação
Uma chave exposta na palma de sua mão
Do futuro homem, que será o de amanhã

Pergunte o que é que houve
Já houve muita transformação
Pergunte o que é que houve
(BIS)
Já houve muitos mundos bons
Pra quem buscou em sua própria
solução

Vamos nos unir para a transformação
De uma pátria e um mundo sem
discriminação
Na igualdade do ser
(BIS)
para o bem de nossa nação

Aula sobre consciência negra2


* Roda de Leitura: Lenda “O Negrinho do Pastoreio”

* Conversa sobre os castigos sofridos pelos negros na época da escravidão no Brasil... e a discriminação sofrida pelos negros ainda hoje.

1) Leia com atenção:

O Negrinho do Pastoreio

Nos tempos da escravidão no Brasil, havia um fazendeiro malvado que tinha em sua fazenda escravos negros de várias idades, inclusive crianças.
Num dia frio de inverno o fazendeiro mandou um de seus negrinhos pastorear seus cavalos.
No final do tarde, quando o negrinho voltou com os cavalos, o fazendeiro disse que faltava um cavalo. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no negrinho que ele ficou sangrando.
O fazendeiro mandou o negrinho procurar o cavalo.
O negrinho achou o cavalo, mas ele fugiu de novo.
Ao retornar à fazenda, o negrinho encontrou o fazendeiro ainda mais irritado. Como castigo o fazendeiro deu outra surra no negrinho e o colocou em cima de um formigueiro. No dia seguinte o fazendeiro o encontrou ao lado de Nossa Senhora que o levou para o céu.

2) Responda:

a) Em que época viveu o Negrinho do Pastoreio?

b) Quem era o dono do Negrinho?

c) O que o fazendeiro mandou o Negrinho fazer?

d) Como o Negrinho foi castigado?

3) Resolva este problema:

Numa fazenda havia 187 cavalos. Um dia o fazendeiro comprou mais 12 cavalos. Quantos cavalos ficaram na fazenda?

Cálculo: Resposta:











Aula sobre Consciência negra



Escola: ____________________________________
Data: _____________________
Professora: _____________________
Aluno(a): _____________________
Turma: _____________________

* Roda de leitura: Poema “Negritude”

* Conversa sobre negros que fizeram História...
A discriminação e a luta dos negros até os dias de hoje...

1) Leia com atenção:

Quem foi Zumbi?

Zumbi era negro, filho de escravos.
Nasceu em 1656, em Alagoas.
Foi criado por um padre que lhe deu o nome de Francisco.Aprendeu a ler e escrever e aos 15 anos fugiu para o Quilombo de Palmares, numa zona de floresta, em Pernambuco.
Ajudou muito na luta dos escravos pela liberdade.
Foi traído e morto no dia 20 de novembro de 1695.
Em sua memória, no dia 20 de novembro comemora-se o “Dia da Consciência Negra”.


2) Responda:

a) Quando Zumbi nasceu?


b) Quem criou Zumbi?


c) Que nome Zumbi recebeu?


d) Para onde Zumbi fugiu, aos 15 anos?


e) Em que dia Zumbi morreu?








Atividade com Contos de Fadas 2


NOME DE DOCES

JOÃO E MARIA FORAM ABANDONADOS NA FLORESTA E, COMO ESTAVAM PERDIDOS, CAMINHARAM SEM RUMO.
AO LONGE AVISTARAM UM CASINHA TODA FEITA DE DOCES. O QUE ELES NAÕ SABIAM É QUE ELA ERA DE UMA TERRÍVEL VELHA MÁ !

FAÇA UMA LISTA DOS DOCES QUE VOCÊ IMAGINA QUE A VELHA MÁ COLOCOU NA CASA PARA DEIXAR AS CRIANÇAS COM ÁGUA NA BOCA.

Atividade com Contos de fadas


DITADO CANTADO

CHAPEUZINHO VERMELHO SEGUIU PARA A CASA DA VOVÓ LEVANDO UMA CESTA DE GULOSEIMAS. COMO O CAMINHO ERA LONGO, FOI CANTANDO PARA SE DISTRAIR.


CANTE ESTA MUSICA E, QUANDO O PROFESSOR PARAR, ENCONTRE A ÚLTIMA PALAVRA CANTADA E PINTE-A.



PELA ESTRADA AFORA

EU VOU BEM SOZINHA

LEVAR ESTES DOCES

PARA A VOVOZINHA

ELA MORA LONGE

E O CAMINHO É DESERTO

E O LOBO MAU

ANDA AQUI

POR PERTO .

Trabalhando com contos de fadas







Trabalhando com produção de texto e os contos de fadas:





BILHETE


O LOBO, CANSADO DE SOPRAR, RESOLVEU ARMAR UMA CILADA DIFERENTE PARA OS TRÊS PORQUINHOS. MANDOU UM BILHETE PARA ELES, QUE DIZIA:


QUERIDOS PORQUINHOS,
ESTOU CANSADO DE TANTA BRIGA, POR ISSO PENSEI EM FAZER UM BANQUETE EM SINAL DE AMIZADE. SERÁ HOJE, À NOITE, EM MINHA CASA.
ESPERO ANSIOOS POR VOCÊS.
UM ABRAÇO CALOROSO DE SEU AMIGO.
ASS. LOBO.



OS PORQUINHOS DESCONFIADOS, RESOLVERAM NÃO IR, POIS SENTIRAM QUE HAVIA ALGO DE MUITO ESTRANHO.
COMO SÃO EDUCADOS, PENSARAM EM RESPONDER O BILHETE. AJUDE-OS A ESCREVER EXPLICANDO O MOTIVO DA AUSÊNCIA.

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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Complete as frases



Leitura de palavras em pipas



Texto sobre os professores

Eu recebi esse texto de Jorge Linhaça, do grupo "a arte de ser pedagoga" do qual também faço parte.
Adorei o texto e resolvi partilhar com vocês.
Corujita, A Professora
Jorge Linhaça


Lá no bosque encantado
vive Dona Corujita.
Com seu jeito animado
todo aluno ela conquista

Lá no galho da amoreira
ela fez a sua escola
Corujita é bem faceira
prá ensinar não se enrola

Passa do dia procurando
jeitos novos de ensinar
Quando pode vai brincando
na escola ao luar

A garotada agradece
por tanta dedicação:
fazem sempre uma prece,
lembram dela na oração

Ensinar não é brinquedo,
haja jogo de cintura!
Tem no meio mil segredos:
é preciso ter candura.

Corujita, minha amiga,
é o exemplo que escolhi,
Deus, à todo mestre bendiga,
seja o professor mais feliz!

Quero aqui agradecer
essa classe especial
que de ensinar e aprender
fizeram o seu ideal.

Às amigas professoras
mando pois o meu carinho.
Mulheres batalhadoras
que abrem nossos caminhos

Ao amigo professor
vai também o meu recado
pois são homens de valor
e tão pouco são lembrados.

Aos alunos, amiguinhos,
nunca parem de estudar
sempre tenham mui carinho
por quem vem lhes ensinar

E agora já me vou,
Corujita está chamando,
pois o sinal já tocou
e na classe vou entrando.

*****

APRENDENDO COM A CORUJITA


Palavrinhas e expressões:

O que quer dizer " faceira " ?
O que significa " prece" ?
O que significa " ter jogo de cintura"?
O que quer dizer "candura"?
O que quer dizer "ideal"?
O que significa " abrir caminhos"?

Entendendo o texto:

Onde mora Dona Corujita?
Onde fica a sua escola ?
O que Dona Corujita está sempre procurando?
Como os alunos agradecem?
Ensinar é uma coisa fácil ? Por que ?
Para que o autor usou corujita como exemplo?
Por que devemos sempre estudar ?

Escreva uma cartinha para sua professora dizendo o que você acha das aulas.

Brincando de contar:

Quantos vesinhos( linhas ) tem esta historinha?
Quantas estrofes ( conjunto de versinhos) ?
Quantas vezes o nome de Corujita aparece no texto?

Brincando de ser poeta:

complete a quadrinha abaixo:


Minha professora é
_______________
_______________
_______________



Abraços do "Tio" Linhaça

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Dedoches para a semana da criança



SUGESTÃO PARA CRONOGRAMA DA SEMANA DA CRIANÇA




CRONOGRAMA

Adaptado do DIA-A-DIA DO PROFESSOR.

SEGUNDA-FEIRAOFICINA DE ARTES:

• Pintura

• Modelagem (massinha/argila)

• Colagem com materiais diversos

• Trabalhos com sucata

• Teatro com os professores

OBS: Cada sala com uma atividade, tipo oficina.
SURPRESA: Saco de pipoca no final do dia.


TERÇA-FEIRA

• Excursão em pracinhas próximas ou parques, com pique-nique.

• Após o passeio, o professor providencia um vídeo e passa um filme ou desenho.

SURPRESA: balas para as crianças, com embalagem decorativa.

QUARTA-FEIRA

• Concurso de dança O professor providencia CDs de músicas infantis e incentiva brincadeiras com bolas de sabão, dança da cadeira.

SURPRESA: chup-chup ou geladinhos para os alunos.


QUINTA-FEIRA

• Brincadeiras com o corpo: mímicas, ginástica historiada, imitações, morto-vivo,etc.

• Tarde de pipa com concurso das mais originais.

SURPRESA: pirulitos e brinquedos feitos pelos próprios alunos.


SEXTA-FEIRA

• Teatro de fantoches.

• Festa em homenagem às crianças e aos professores com bolo, suco ou refrigerante, balões

SURPRESA: Lembrancinha preparada pelos professores.

sábado, 4 de outubro de 2008

Projeto com contos de fadas

OBS: ENCONTREI ESSE PROJETO NA INTERNET E ESPERO QUE SEJA ÚTIL PARA ALGUÉM.






Projeto: Reescrevendo histórias

Autora: Vera Elena Gruenfeld

Série: 1ª série

Tempo necessário: Dez aulas

Introdução
Em sociedades letradas, desde muito cedo, as crianças demonstram interesse e fazem reflexões sobre a função e o significado da escrita. Para que possam escrever autonomamente, é preciso que entrem em contato com diversos tipos de textos já nas quatro séries iniciais do Ensino Fundamental. O professor deve apresentar aos alunos poesias, receitas, contos, fábulas, lendas, cartas etc.

Os contos de fadas, por exemplo, têm uma estrutura complexa e são importantes no processo de alfabetização, pois neles ocorre uma narrativa perfeita, com a seqüência apresentada sempre da mesma forma: cenário, problema, construção do clímax da história, clímax, resolução do problema e desfecho. Além do mais, a identificação emotiva entre os alunos e os personagens predispõe as crianças à leitura.

Com as atividades propostas a seguir, as crianças darão um passo para a percepção de elementos da linguagem escrita. Perceberão elementos da estrutura de textos lingüísticos e discursivos e avançarão com relação ao domínio das normas da Língua Portuguesa. Terão também oportunidade de produzir algo com uma finalidade sócio-cultural e vivenciar uma prática que ocorre normalmente fora da escola, como escrever livros.

Objetivos
Ao final deste trabalho, os alunos serão capazes de:
- demonstrar conhecimento de diferentes contos de fadas;
- produzir e revisar textos;
- refletir sobre o uso das convenções que normatizam os usos da Língua Portuguesa com relação à ortografia;
- comunicar-se e expressar-se através de situações de intercâmbio social, elaborando e respondendo perguntas.

Recursos didáticos
Giz, lousa, papel sulfite, canetas coloridas, lápis de cor, livros de contos-de-fadas.

Organização da sala
Roda de discussão para modificações ou ajustes no texto que será criado pelo grupo;
Duplas para fazer a primeira revisão de um trecho escrito por um colega.

Desenvolvimento da atividade/ procedimentos
1) Faça no quadro-negro ou em um cartaz uma lista, em ordem alfabética, dos contos tradicionais mais conhecidos pela turma.
2) Diariamente, reserve um tempo para ler com a classe as histórias escolhidas.
3) Escolha com o grupo uma das histórias e leve para a classe várias versões para ler com as crianças, destacando semelhanças e diferenças com relação a: tipo de texto organização do texto personagens que compõem a história seqüência em que se desenrola a trama tempo em que as histórias se desenvolvem cenários
4) Discuta com o grupo algumas características e formas de organização dos contos.
5) Faça um planejamento da escrita. Assegure-se de que o tipo de texto que será produzido foi trabalhado em sala, com a discussão sobre a estrutura dos diálogos e a observação de todos os aspectos textuais. Proponha então a redação coletiva e individual de novas versões para um conto. Por exemplo: "Agora, que vocês já ouviram diversas versões sobre a história 'Os Três Porquinhos', crie a sua, mantendo os principais elementos dos textos lidos: personagens, estrutura narrativa etc."
6) Faça revisões dos textos coletivos em roda, destacando os elementos que exigem maior atenção.
7) Faça cruzadinhas, jogos de forca ou stop utilizando variações que sistematizem dificuldades ortográficas, como o uso de x, ch, ç, ss, s. O bingo de palavras pode envolver as que apresentaram mais erros.
8) Crie com a classe uma legenda para as correções de textos como
______ : erro de ortografia
( ): erro de vocabulário
+ : erro de pontuação
* : letra maiúscula
** : erro de acentuação

Exemplo: "Os porcinhos forão para o Egito, mas como não sabiam falar a língua (egitana)
não podiam conversar +O mais velho, que se chamava *edu, teve uma **ideia que contou para o irmão do meio."
9) Proponha uma revisão dos textos individuais em duplas, usando a legenda criada para correções.
10) Finalize a atividade, pedindo ilustrações para a nova versão do conto e a criação de um livrinho para ser lido por outras classes.
Avaliação
Durante o desenvolvimento da atividade, é possível avaliar como o aluno:
utiliza em outros contextos de produção escrita, os conhecimentos que constrói a respeito da pontuação (veja o 1º objetivo);
usa seus conhecimentos diante do texto para pontuá-lo a fim de atribuir significado a ele (veja o 2º e o 3º objetivos);
argumenta para defender o seu ponto de vista (veja o 4º objetivo);
colabora com o grupo (veja o 5º objetivo)

Contextualização
Esta proposta permite que os alunos trabalhem com contos tradicionais, um tipo de texto que a maioria das crianças já conhece ao chegar à 1ª série. Isso proporciona uma situação favorável para se trabalhar com as normas da Língua Portuguesa; os momentos adequados para ler, ouvir, falar e escrever; a utilização de diversos tipos de registros (lista, livro); a linguagem escrita como forma de organização de informações; a maneira culturalmente adequada para escrever.
Sugestões para trabalho interdisciplinar
Em História e Geografia, as crianças poderão trabalhar, com pesquisas sobre a vida no tempo dos castelos.
Em Matemática, é possível fazer gráficos e tabelas demonstrando quais contos que têm mais versões, quais as personagens que mais aparecem nas histórias lidas (madrasta, lobo, princesas).
Em Artes, proponha uma pesquisa sobre as obras que retratam lugares ou roupas usadas nos contos de fadas, como, por exemplo, as pinturas da Idade Média. A professora pode pedir para que os alunos montem maquetes dos castelos e representações de príncipes, princesas e bruxas. Músicas e danças que eram praticadas nos verdadeiros castelos podem ser pesquisadas e apresentadas aos colegas em forma de sarau.
Aprofundamento do conteúdo
Para aprender a escrever convencionalmente, os alunos criam hipóteses até se tornarem "alfabéticos". Esse processo de aprendizagem da leitura e da escrita completa-se ao longo da escolaridade. Mesmo antes de atingirem esse estágio, os alunos devem tomar contato com vários tipos de textos, pois assim poderão descobrir as suas propriedades, funções sociais e estruturas.
Esta proposta contempla dois tipos de textos: contos de fadas e listas. O trabalho favorece a compreensão da linguagem escrita e do código de escrita alfabético. O professor precisa conhecer as características dos diversos tipos de textos e criar atividades para que as crianças possam mostrar sua capacidade de produção. Um bom exercício é dar partes de textos para elas escreverem o início, o final ou o meio dessas histórias.
Exercer o papel de escritores, revisores e ilustradores, seguindo as normas para apresentação do livro, podem ser procedimentos fundamentais para que se compreendam dados culturais da sociedade.

Bibliografia
JOLIBERT, Josette, Formando Crianças Produtoras de Texto, Vol. II, Artes Médicas, Porto Alegre, 1994
KAUFMAN, Ana Maria e RODRIGUEZ, Maria Elena, Escola, Leitura e Produção de Textos, Artes Médicas, Porto Alegre, 1995
KOCH, Ingedore Grünfeld Villaça, Desvendando os Segredos do Texto, Editora Cortez, São Paulo, 2002
TEBEROSKY, Ana e CARDOSO, Beatriz, Aprendendo a Escrever, Perspectivas e Implicações Educacionais, Editora Vozes e Unicamp, 1993

O ALFABETO DO MESTRE


Professor...

A me seus alunos
B endiga sua profissão
C reia no poder da educação
D iscipline sua classe
E duque pelo exemplo
F irme-se em Deus
G aranta um mundo cada vez melhor
H onre a missão do mestre
I nstrua com sabedoria
J ulgue-se antes de julgar seus alunos
L eia os grandes educadores
M edite sobre os conselhos dos grandes mestres
N eutralize os rumores pessimistas
O rgulhe-se de ser mestre
P ersiste na verdade
Q ueira o melhor para seus alunos
R espeite seus educandos para ser respeitado
S orria. Sorrindo, ilumine sua sala de aula
T rabalhe com amorU nifique seus alunos
V ença pela fé
X ?
Z ele com carinho por todos estes cuidados e descubra por si mesmo
o X do GRANDE MESTRE .